terça-feira, 29 de abril de 2008


Lua Cheia
Papas da Língua

Nanana nanaranah

Eta vidinha da boa, ela me chama
Tira uma onda comigo, me leva na boa
Cama de gata, parece dona
Eta vidinha sacana, ela é à toa

Nanana nanaranah

Ela se amarra, ela viaja na dela
Olha menina danada, não me dá bola
Anda comigo, parece que vai rolar
Vira essa lua lá fora, que ela vai embora

Lua cheia fica doida
Lua cheia vamos namorar
Lua nova vida boa
Lua nova ela quer casar

Nanana nanaranah

Ela diz que me ama, mas não pode ficar
Meus amigos me dizem, ela é estranha
Ela desaparece, e diz que não vai voltar
Vira essa lua lá fora, ela me devora

Lua cheia fica doida
Lua cheia vamos namorar
Lua nova vida boa
Lua nova ela quer casar

Lua cheia fica doida
Lua cheia vamos namorar
Lua nova vida boa
Lua nova ela quer casar

Nanana nanaranah

Eta vidinha da boa, ela me chama
Tira uma onda comigo, me leva na boa
Cama de gata, parece dona
Eta vidinha sacana, ela é à toa

Lua cheia fica doida
Lua cheia vamos namorar
Lua nova vida boa
Lua nova ela quer casar

Lua cheia fica doida
Lua cheia vamos namorar
Lua nova vida boa
Lua nova ela quer casar

Nanana nanaranah

Eta vidinha sacana

Para ouvir no Kboing Lua Cheia clique aqui


...
Belíssimo comercial




...

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dia 31 de fevereiro

Já que não se respeita mais as coisas da natureza e muito menos a natureza das coisas, vou propor que algum político crie a seguinte lei:

Lei do Dia 31 de Fevereiro

Art. 1º - Fica instituído a partir da promulgação desta lei que, no Estado do Acre e sul do Amazônas, o mês de fevereiro terá 31 dias.

Art. 2º - Que sejam retirados todos os cartazes e dizeres em estabelecimentos comerciais que informem o seguinte: Fiado só no dia 31 de fevereiro.

Art. 3º - Revogue-se todas as disposições em contrário.

Justificativa: A adoção desta lei tem por objetivo garantir o acesso ao crédito na região, haja vista que é costume a adoção de barreiras que limitam o acesso ao crédito nas regiões periféricas da cidade através da adoção de placas e avisos que negam a compra a crédito afirmando que tal prática só é possível no dia 31 de fevereiro.


...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Minha magrela



Comprei uma bicicleta. Não é uma turbinada como essa aí da foto, mas me quebra o galho. Comprei parcelada e sem entrada, mas considero que foi um investimento. Isso porque, com a magrela, eu faço como o Juvenal Antena da novela: mato três coelhos com uma caixa d’água só, pois faço um saudável exercício físico, economizo passo a ter agradáveis momentos de reflexão durante o trajeto de casa para a faculdade, da faculdade para o trabalho do trabalho para casa.
Há muito que me batia a vontade de ter uma bicicleta. Muitas coisas me faziam adiar. Mas agora é pra valer. Estou com ela já faz uns dias e cada vez me sinto melhor, em todos os aspectos.
O bom mesmo não é nem o lado físico, mas o psicológico. Andar de bicicleta, principalmente à noite é melhor do que muito psicólogo.
A gente também desenvolve uma certa afeição pela magrela e ela se torna parte da família.
O perigo é trânsito. Ser ciclista é uma opção de risco. Ninguém respeita e não se tem muitas vias em que se possa trafegar com segurança. Rezo sempre para que nada me aconteça, mas sigo em frente, pois nada substitui o prazer de andar de bicicleta.


...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Formulário pós-vôos da empresa Qantas

Aqui estão alguns problemas reais de manutenção submetidos pelos pilotos da Qantas (empresa Aérea Australiana) e as soluções registradas pelos engenheiros. A propósito, Qantas é a única grande empresa aérea que nunca registrou acidente aéreo algum.

(P = problema acusado pelo piloto)

(S = solução adotada pelo engenheiro em terra)

P: Pneu esquerdo principal interno quase precisando de substituição.

S: Pneu esquerdo principal interno quase substituído.

P: Teste de vôo OK, exceto pelo piloto automático, que pousa mal o avião.

S: Piloto automático não instalado nessa aeronave.

P: Alguma coisa está solta no cockpit.

S: Alguma coisa foi apertada no cockpit.

P: Besouros mortos no para-brisa.

S: Besouros vivos já encomendados.

P: Piloto automático não mantém nível, produzindo ascenção de 200 pés por

minuto.

S: Não pudemos reproduzir o problema no solo.

P: Evidências de vazamento na engrenagem principal de pouso.

S: Evidências removidas.

P: O volume do DME está incrivelmente alto.

S: O volume do DME foi ajustado para volume mais crível.

P: As travas de fricção estão prendendo os controles.

S: É para isso que servem as travas de fricção.

P: IFF inoperante.

S: IFF sempre inoperante quando DESLIGADO.

P: Suspeitamos de trinca no para-brisa.

S: Suspeitamos de que vocês estejam certos.

P: Turbina número 3 perdida.

S: Após breve busca, turbina número 3 localizada na asa direita.

P: A aeronave se comporta de modo engraçado.

S: A aeronave foi advertida para se comportar, voar direito e ficar séria.

P: O radar faz ruído fora de tom.

S: Radar reprogramado para executar líricos.

P: Rato no cockpit.

S: Gato prontamente instalado.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Fim de semana tá chegando


O jeito é tomar um soro na veia para por fim ao
estresse da semana que finda.
...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sobre a propaganda eleitoral

Não sou tão velho, mas lembro que há alguns anos a propaganda política na televisão era a coisa mais chata do mundo. Aparecia apenas um cartaz, com a cara, o nome e o número do sujeito e era lido o currículo dele. Isso se repetia, candidato após candidato. A abertura política veio e, com ela, a possibilidade de programas políticos mais elaborados, com o candidato falando sobre sua plataforma política, entrevistas de eleitores, depoimentos e reportagens sobre temas ligados às idéias dos partidos e seus membros.

A propaganda que se vê hoje na televisão, a qual classificamos também classificamos como chata, representa um avanço enorme se comparado ao que se via há algumas décadas. O mesmo acontece com o rádio, cartazes e outros instrumentos de publicidade visual.

Hoje, nos primeiros anos do século XXI uma nova revolução na propaganda política começa a tomar corpo com o uso da internet. A rede mundial de computadores existe já há muito tempo, no Brasil e no mundo, mas até agora não havia uma investida direta nesse tipo de mídia. Apenas alguns blogs, perfis em sites de relacionamentos ou mesmo sites específicos tratavam do assunto. Agora há uma tendência maior de uso da rede para a conquista do eleitorado.

A internet não pode mais ser um instrumento dispensado pelos políticos e partidos. De acordo com reportagem divulgada pelo jornal O Globo no dia 2 de fevereiro, o Brasil representa quase a metade de todos os computadores vendidos na América Latina e já está entre os cinco países que mais vendem PCs no mundo. Foram 10,7 milhões de computadores vendidos só em 2007. Uma parte considerável desses computadores se ligara diretamente à internet pela primeira vez, aumentando o número de residências com acesso à rede mundial. Em 2004, o Brasil já figurava com o oitavo país mais conectado à internet. Em 2006, 15% das residências urbanas já contavam com computadores ligadas à internet. Já em 2008, o número de internautas residenciais no Brasil atingiu em fevereiro 22 milhões de pessoas, um aumento de 56,7% em relação ao mesmo mês de 2007. Os dados são de pesquisa feita pelo Ibope/NetRatings, divulgada no dia 26 de março (Veja aqui).

Esses números mostram claramente o poder da internet. São números que não podem ser ignorados por ninguém que queira ser candidato a algum cargo eletivo.

Em outras eleições, principalmente nas duas últimas, muitos políticos já utilizaram a internet para divulgar suas propostas, mas isso se deu de forma tímida, eu diria até que sem muitas pretensões. A mala direta via e-mail foi o instrumento mais usado, embora alguns sites tenham sido inaugurados com o fito de divulgar os candidatos, mas nada sem muita interatividade e sem ousadia que é peculiar aos portais da rede.

Hoje o MySpace, maior site de relacionamentos da internet anuncia que vai atuar nas eleições deste ano no Brasil. O MaySpace foi o maior responsável pelo crescimento do pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama. O site pode fazer a diferença e inaugurar um novo momento na propaganda eleitoral no país.

A idéia é promover o debate político que possibilite a interação com o eleitorado, principalmente o mais jovem, que se sente excluído das discussões mais sérias e sisudas do padrão atual. O Yahoo! Brasil também tem projetos de participar ativamente das eleições deste ano.

A viabilidade da internet já chama a atenção dos partidos, principalmente os que têm estrutura maior. Hoje partidos como o PT, PCdoB, PMDB, Democratas e outros já dispõem de portais bem elaborados, dinâmicos e interativos. Mas eles ainda não conseguem atrair um publico diferente daquele composto de militantes e simpatizantes. Essa tarefa deve caber, a partir de agora, às equipes de marketing, que obrigatoriamente devem contar com bons webdesigners e programadores visuais.

O filão existe e é pouco explorado. Vai se dar bem quem melhor utilizar esse novo instrumento e quem melhor conhecer os internautas. Mas de uma coisa fiquem certos, ninguém poderá ignorar a internet, sob pena de navegar, mas não na rede, mas sim na balsa para Manacapuru.


...

Propaganda política na internet


Uma notícia publicada na edição de hoje da Folha Online me chamou a atenção. Diz o jornal que o “Site que ajudou a alavancar Obama quer participar de eleições no Brasil”. O site em questão é o MySpace, que é considerada a maior rede social do mundo, superando o Orkut, que é tão popular no Brasil. Os administradores do MySpace têm a intenção de atuar já nas eleições municipais desse ano.

"Os debates políticos no Brasil são todos muito certinhos, muito chatos. O jovem acaba se sentindo fora desse processo", diz o diretor-geral do MySpace Brasil, Emerson Calegaretti, à Folha Online.

Ele tem razão, mas a questão é que, como avisa a Folha, a intenção dele pode ser barrada pela Justiça brasileira. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editou medida restritiva ao uso de propaganda eleitoral via internet fora do site dos candidatos. De acordo com o TSE, essa seria uma forma de equilibrar a disputa, pois os candidatos com maior poder financeiro teriam maior visibilidade na rede. Todas essas informações você pode ler clicando aqui.

Como a própria Folha argumenta, essa proibição é absurda, pois não há território mais livre do que a internet e, como no país não há uma legislação específica sobre o uso da rede e muito menos instrumentos eficazes de controle.

Esse, aliás, é um grave problema que o Brasil, que luta para se firmar no mercado tecnológico, enfrenta. Não há nos códigos Civil ou Penal instrumentos que regulamentem o uso da internet. Muito menos há legislação específica para tratar do tema. O resultado disso é visto em casos de fraude e, principalmente, pedofilia.

A justiça brasileira parece viver ainda no início do século XX e se recusa a acompanhar o desenvolvimento tecnológico. O problema talvez não seja nem da Justiça, mas sim dos parlamentares. São eles os responsáveis pela formulação de leis. São eles os que devem criar uma legislação específica para a internet. Mas grande parte dos políticos brasileiros se quer sabe abrir um e-mail, então dá pra imaginar que tipo de lei seria feito sobre a internet.

É possível que com a intensificação da propaganda política pela internet eles demonstrem algum interesse. Afinal, quando o assunto lhes interessa eles são bastante atuantes.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tarefa de casa



Ser pai e mãe exige esforço maior do que apenas prover o alimento para os filhos. Às vezes tempos que dedicar a eles muito mais tempo do que realmente dispomos. Nesse caso, o jeito é improvisar para garantir aos filhos todo o auxílio que necessitam para um crescimento saudável, para um bom aprendizado escolar e para garantir que se tornem adultos honestos, éticos e felizes.

Com os meus dois filhos menores, o Lucas e a Juliana, é que estou aprendendo verdadeiramente o que é ser pai em tempo integral. Com a Paula, a minha filha mais velha, fui poupado pela presença constante e atuante de minha mãe, que a criou como filha. Sinto também que fui meio irresponsável com ela, pois garanto que ela precisava bem mais de minha presença do que da avó. O meu distanciamento dela foi um tanto involuntário e um tanto concedido. Mas o certo é que, revendo o passado, reconheço que deveria ter sido mais presente na vida da Paula.

Quanto à Juliana, essa que aparece na foto, tenho tentado com ela, evitar cometer os mesmos erros que cometi no passado. Tanto eu quanto a minha mulher, a Ângela, nos desdobramos para estar sempre presente em sua vida. Creio que a Ângela cumpre melhor essa tarefa do que eu, pois estou sempre trabalhado e passou poucas horas em casa.

Na foto postada acima (clique de Renata Brasileiro), Juliana faz recorte para uma tarefa de casa. Nesse dia ela me acompanhou no trabalho, pois sua mãe estava também trabalhando, o irmão estava na aula de Educação Física e não tinha ninguém para ficar com ela em casa.

Foi muito legal nesse dia. Dividi-me entre o computador do trabalho e a ajuda na tarefinha dela, lendo os textos e indicando como tudo deveria ser feito. A tarefa foi concluída com êxito e ela se sentiu satisfeita de tê-la feito tão bem. Outra imagem, que não foi registrada, mostraria muito bem a que custo foi feita a tarefa. A Juliana não é nada organizada (puxou a mim nesse quesito) e, por conta disso, minha sala ficou um lixo só. Eram recortes mil espalhados pelo chão, pela mesa e pelas cadeiras. Tinha cola em tudo que é lugar e, no final, senti falta de alguns documentos que até agora não sei onde foram parar. Mas tudo isso vale. São coisas assim que fazem a gente se sentir pai de verdade. Como diz a propaganda daquele cartão de crédito, momentos como esse não têm preço.