terça-feira, 30 de junho de 2009

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Sem estresse

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“Zé Goela” da informática

As vezes o barato sai caro e quando a gente quer dar uma de esperto, se ferra sem dó nem piedade. Aconteceu comigo semana passada. Fui bancar o bonzão da informática e acabei tendo um prejuízo irrecuperável.

Foi assim ó: meu micro deu pau no Ruindows e eu achei que devia consertar, economizando uns duzentos paus que certamente pagaria para um técnico qualificado. Não deu outra, perdi tudo. Fotos, textos, musicas e arquivos diversos reunidos durante mais de dois anos foram-se depois de um clique errado.

O que mais me doeu foi a perda das fotos. A maioria era dos meus filhos e outras eram de viagens que fiz pelo interior nesse período. Alguns arquivos importantes também se foram, como os de minha declaração de rendas de 2007 e 2008.

Foi coisa de gente sem noção, pois já trabalho com computadores há muito tempo e deveria saber que é bom ter backup de tudo. Mas chorar pra que né? Da próxima vez vou largar mão de ser sovina e pagar para quem realmente entende do riscado.
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sábado, 20 de junho de 2009

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A maldição do jornalista

Certa vez ministrei uma palestra para alunos do curso de Jornalismo do extinto Iesacre. Lá pelas tantas disse não indicava a ninguém a profissão de Jornalista. Alguns deles até disseram, algum tempo depois, que minha fala imprópria e que se sentiram decepcionados e frustrados. De acordo com eles, eu não deveria ter falado aquilo, pois tinham o direito de descobrir sozinhos o quanto não é fácil ser jornalista.

O que falei não tinha o objetivo de desestimular, mas de dizer que ser jornalista é uma opção de vida, um sacerdócio ou, como diria Antonio Stélio, uma cachaça. Quem não estiver disposto a viver nessa condição, creio eu, não terá o direito de se dizer jornalista, tenha o diploma ou não.

Essa semana que findou terminei de ler o último livro de Marcelo Rubens Paiva: “A segunda vez que te conheci”. O livro conta a história de um jornalista que “depois de ver o seu segundo casamento ruir e perder o emprego, vai morar num flat, e no prédio conhece uma prostituta. Quando percebe, está gerenciando uma dezena de garotas de programa. Esse novo homem, porém, é colocado em xeque com o reaparecimento de sua primeira mulher”. O livro é excelente, recomendo. Mas não é bem do enredo que quero tratar aqui, mas de um pequeno trecho que explica claramente o que disse acima. Ele chamou de “A maldição do jornalista”. Quem lê não terá dúvidas do que essa é realmente uma profissão para loucos. Vejam o texto que reproduzi a seguir.


A maldição do jornalista

1 – Não terá vida pessoal, familiar ou sentimental.

2 – Não verá o filho crescer.


3 – Não terá feriado, fins de semana ou outro tipo de folga.


4 – Terá gastrite, se tiver sorte. Se for como os demais, terá úlceras.

5 – A pressa será o único amigo, e as refeições principais serão sanduíches, pizzas e pães de queijo.

6 – Os cabelos ficarão brancos antes do tempo. Se sobrarem cabelos.

7 – Sua sanidade mental será posta em cheque antes que complete cinco anos de trabalho.

8 – Dormir será considerado período de folga; logo, não dormirá.

9 – Trabalho será o assunto preferido, talvez o único.

10 – As pessoas serão dividias em dois tipos: as que entendem de comunicação e as que não.

11 – A máquina de café será a melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não fará mais efeito.

12 – Happy hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.

13 – Sonhará com a sua matéria. E não raramente mudará o título dela e algumas palavras enquanto dorme.

14 – Exibirá olheiras como troféu de guerra.

15 – E, o pior, inexplicavelmente, gostará disso tudo.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

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Quem tem o direito de informar?

Recebi hoje um e-mail convocando para uma manifestação nesta segunda-feira contra a decisão do Supremo Tribunal Federal que derrubou a obrigatoriedade da exigência de diploma de faculdade de Jornalismo para a atuação na área de comunicação. O convite pedia reação da imprensa, profissionais em atuação e alunos em formação, para que, caracterizados com nariz de palhaço e munidos de faixa e cartazes, fossem às ruas contra a decisão da corte maior do país.

Pois digo uma coisa: babau, bacurau! O martelo foi batido. Contra a decisão do Supremo não há recurso. Ela passa a valer a partir de agora, ou melhor, desde o momento em que foi divulgada a decisão dos magistrados no Diário Oficial da União.

A manifestação é tardia e inócua, como esclareci acima. Deveria ter sido feita em qualquer momento da última década, quando a questão ainda era uma querela em diversas instâncias da Justiça brasileira. Podia ter sido feita quando da convocação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), que por diversas vezes convocou assembleias para discutir o tema, ou mesmo em assinaturas de atos e petições diversas promovidas pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que há muito vem brigando pela questão da valorização profissional. Agora não adianta mais. Agora, Inês é morta.

Não sou e nunca fui favorável à exigência do diploma para o acesso à profissão. Seria hipócrita se dissesse que sou, pois iniciei minha carreira há alguns anos e, por sorte minha, não era exigido o diploma. Alguns me dizem: “Ah! Mas naquele tempo era diferente, não havia faculdade de Comunicação na cidade". E daí? Eu e tantos outros iniciamos assim e agora, que estamos nos formando em Jornalismo ou já temos o canudo, tornamo-nos os defensores incondicionais do diploma?

Vejam bem, não estou me posicionando contra a formação acadêmica. Pelo contrário, acho que, quanto mais conhecimento, quanto mais formação, melhor.

Acho, porém, que o direito de informar, assim como o direito de ter a informação, não pode ser exclusivo de um grupo, de uma “casta” de privilegiados que escolheram o Jornalismo e não a História, ou as Ciências Sociais ou mesmo o Direito. A prerrogativa de informar é de qualquer um, é meu, é seu, leitor, é do professor, é do médico e é também do jornalista. Seria bom que todos os que estão nas redações sejam formados em jornalismo, mas, se não for, qual o mal nisso?

Certa vez questionei um amigo sobre essa obrigatoriedade. Expliquei a ele que ela era absurda e podia valer apenas para rádio e televisão, que são concessões públicas. Nesse caso, uma cláusula no contrato de concessão poderia exigir que até o faxineiro da emissora fosse formado em jornalismo, mas no impresso essa exigência não se enquadra. Vejam bem, o que impede o dono de uma publicação impressa de contratar um profissional para colher informações sobre diversos assuntos e transcrever aquelas informações em um texto que em seguida pode ser impresso em papel jornal e comercializado?

Mesmo com a tevê e com o rádio, essa proibição em poucos anos seria impossível. A internet e as novas mídias estão mudando a forma como nos informamos. Em dez anos, creio eu, a televisão estará mais presente nas telas dos computadores do que nos aparelhos convencionais. O rádio também segue a mesma tendência.

Pergunto novamente: que leis impediriam um jovem desses empreendedores que dominam a rede de montar uma televisão on-line e, na sua grade de programação, criar um telejornal produzido, dirigido, redigido e conduzido por pessoas que não têm formação em jornalismo? Teria a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) o poder de lhe propor multa e exigir o fim de seu negócio? Ou a Polícia Federal poderia invadir sua emissora de fundo de quintal para apreender computadores, microfones, câmeras fotográficas e filmadoras só porque os repórteres do telejornal da internet não têm formação em jornalismo?

O convite falava ainda em “formadores de opinião”. Nós, jornalistas, com raras exceções, não somos tão assim formadores de opinião. Expomos a opinião do patrão, seja no Página 20, seja na Folha de S. Paulo, seja no Jornal do Brasil ou no The New York Times. Somos reportadores da opinião dos outros. Pegamos o que uns dizem, colocamos no papel e divulgamos. É claro que lá pelo meio colocamos nossa opinião, pois não existe isso de isenção no jornalismo. Mas colocamos de forma escamoteada. Na maioria dos casos, pinçamos o que nos interessa da fala do entrevistado ou da nossa “fonte fidedigna” e colocamos lá. Raramente botamos nossa cara a tapa expondo nosso nome em um artigo de opinião. Somos muito preguiçosos ou temerosos para isso.

Jornalista para formar opinião tem que dizer o que pensa.

Nesse ponto quero aqui elogiar o jornalista Sílvio Martinello. Ele conseguiu produzir na sua equipe do jornal A Gazeta o gosto pela produção do artigo de opinião. Além das matérias do dia-a-dia, o leitor pode saber também o que pensa cada um sobre os variados assuntos do cotidiano acreano ou do país. Estão formando opinião.

Por fim, quero dizer que a não-exigência do diploma não vai fazer a imprensa perder a qualidade da informação. A qualidade cai quando o repórter é mau-caráter, tendencioso ou preguiçoso. Nesse caso, não há faculdade que resolva o problema.

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sábado, 13 de junho de 2009

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Ninguém está totalmente
seguro nesse mundo
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Não há obstáculos intransponível
para quem tem força de vontade

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

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A fome de cada um

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Dia de festa


O gelo para as bibidas e já arrumei, falta apenas
quem financie o álcool

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

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Brad Pitt

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Estou com um corpitxo igual, mas não estou pegando nenhuma Angelina Jolie. Por que será?
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Curioso todo
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

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Cortesias

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Preocupações ecológicas


O período de estiagem sempre me traz preocupações. É o período de queimadas. Quando o agricultor ou mesmo o grande latifundiário derruba a floresta e toca fogo no mato para fazer a limpeza do terreno para o plantio. É um desastre para a natureza. Acontece igualzinho ao que aparece nessa foto. Vocês estão vendo o fogo na foto não estão? Pois é... imaginem, que desgraça!

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

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A Copa e o petróleo


Vivo política há muito tempo, desde a militância juvenil à minha atuação profissional como jornalista formador de opinião. Mas ao longo desse tempo todo nunca fui partidário da tática do “quanto pior melhor” nem mesmo acreditei que a derrota dos adversários em causa justa fortaleceria minha causa. Aprendi há muito tempo que o bom político tem que ser coerente, consequente e ético.

O que vi ontem nos debates da Assembleia Legislativa me entristeceu. Vi os deputados de oposição entusiasmados com a não-escolha do Acre como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 e com a nota da Petrobrás que diz que “não procede a informação veiculada hoje [01/06] na Folha de S. Paulo sobre o anúncio de duas grandes reservas de petróleo e gás natural no Acre e no noroeste de Minas Gerais”.

Sobre o primeiro fato, não entendo o porquê das críticas ao governo e à comissão que pleiteou o Acre com participação efetiva na competição mais importante do esporte mundial. A proposta do Estado era coerente e significava a oportunidade de o mundo conhecer uma região onde seu povo convive muito bem com a natureza e vem se dedicando à defesa do ambiente e à valorização da cultura da floresta como uma das mais belas e ricas do Brasil.
Os investimentos do governo não se tornaram prejuízo com a “derrota”. O que foi gasto está sendo recuperado com a divulgação que o Estado teve na mídia mundial, bem como com os benefícios que virão quando os jogos se realizarem aqui perto, na cidade de Manaus (AM) ou em Cuiabá (MT). O Acre deverá lucrar com o turismo, mesmo de forma indireta, não duvidem disso.

Talvez o Acre tenha realmente perdido muito dinheiro, mas não estou falando do que foi usado pelo governo para elaborar o projeto acreano ou divulgá-lo durante o processo de escolha das cidades. O dinheiro que estou falando é o que deixará de chegar ao Acre com os investimentos da iniciativa privada ou mesmo do governo federal. Estou falando também dos milhões que os turistas deixariam aqui durante os jogos e por muito tempo ainda depois do fim da copa. Sinceramente, não sei por que alguém ficaria feliz com isso, sendo ou não oposição.

Já com o segundo fato, a “nota da Petrobrás”, creio haver igual inversão de valores. Imaginem os senhores leitores os benefícios de se encontrar óleo e gás no Acre. Imaginem uma exploração responsável e criteriosa que conviva perfeitamente com o ambiente e que contribua para a melhoria da qualidade de vida da população. Imaginem tudo isso e imaginem alguém contente porque não será realizado. É difícil entender, não é?

O que os oposicionista não percebem é que a nota da Petrobrás não descarta a existência de petróleo no Acre. A empresa negou que existam duas novas reservas a serem anunciadas, não que elas não existam.

A questão da existência ou não de petróleo no Estado é antiga. Há quem diga que se sabe de grandes reservas na região desde a década de 1970 e que os governos do Regime Militar fizeram questão de esconder isso por algum motivo que não faz o menor sentido agora. Se for verdade ou não, não sei.
A verdade é que ao redor do Estado há grandes reservas de óleo e gás. A maior parte delas está na Bolívia, aqui, na nossa biqueira. Há muito também no Amazonas, na região de Urucum. Lá a exploração está a todo vapor e, da forma que vem sendo feita, o meio ambiente está plenamente contemplado e preservado.

Também não sou defensor do petróleo, mas não faria festa para comemorar a confirmação da não existência no Acre.
Sinceramente, creio que muita gente soltou rojões e fez festa para celebrar a escolha de Manaus como a sede do Norte para a Copa do Mundo. Mal sarada a ressaca dos festejos, deve ter reiniciado ontem as comemorações após a divulgação da nota da Petrobras. Pergunto então: quem realmente ganha ou perde com isso? Seria o Binho? Seria o Jorge Viana? Seria o seu irmão Tião? Ou seria o PT? Não, nenhum desses perde tanto quanto nós, acreanos, e sorrir disso é um completo desrespeito.

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terça-feira, 2 de junho de 2009

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INCÊNDIO NA FLORESTA

(Homenagem à colega Lane Valle)

Era uma vez, uma floresta muito bonita, rodeada de aves e animais de todas as espécies. Um dia passou por lá uma pessoa muito má e colocou fogo na floresta.

Todos os animais trataram logo de fugir para não se queimarem.

Porém, havia ali um beija-flor com um ninho cheio de filhotes, que não podia fugir e deixá-los abandonados ao fogo.

Imediatamente voou até o rio mais próximo e trouxe de volta uma gota d’água lançando-a sobre o incêndio. Foi e voltou várias vezes com um pingo d’água no bico, lançando-o sobre a floresta, tentando apagar o incêndio.

Todos os animais, caíram na gargalhada observando aquela cena e dizendo.

- Não seja ridículo, beija-flor, você não percebe que é inútil e impossível apagar o incêndio com uma gota d’água? Desista?

Não posso, tenho que apagar o incêndio para salvar meus filhotes.

- Desista, fuja conosco. - Reforçaram as outras aves.

Já tomado pelo cansaço, o beija-flor respondeu:

- Eu estou fazendo a minha parte!

Foi o suficiente para todos as outras aves e animais se sensibilizarem e cada um a seu modo ajudar apagar o incêndio da floresta. E assim, graças à união e esforço de todos, o incêndio foi apagado, salvando se a floresta e os filhotes do Beija-flor.
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Novos ares de cultura
no império de Galvez


Fui neste domingo à Bienal da Floresta, do Livro e da Leitura, que vem sendo realizada desde sexta-feira na Praça da Revolução, do lado da Biblioteca Pública. Fui com o meu filho Lucas, de 12 anos. Também estive lá no sábado, mas não pude me ater por mais tempo.

Confesso que fiquei fascinado com ar de cultura que a cidade vive com esse evento. Livros, muitos livros, para todos os gostos, um majestoso visual, e o melhor: boa música. No sábado, um grupo fez uma bela apresentação com o melhor do chorinho, estilo musical legitimamente brasileiro. Domingo, um grupo não menos talentoso apresentou do chorinho ao estilo clássico. O que vi mostra que boa música e leitura formam uma combinação perfeita.
Vi casais apaixonados que ouviam a música, escolhiam livros; vi senhores e senhoras admirados com a perfeição dos acordes e com a recordação de um som que há muito não ouviam ou fascinados pelo autor clássico, pela nova edição do título que lhes marcou a vida; vi crianças que se balançavam com a música que ouviam pela primeira vez e vi seus olhinhos brilhando com o colorido do livro infantil e sorridentes com os textos especialmente elaborados para elas.

Nunca antes nessas terras de Galvez me senti tão entusiasmado com as perspectivas da cultura acreana. Creio que a Bienal se apresenta como um marco divisor que sinaliza o salto qualitativo na cultura desta terra.

Fiquei empolgado, sim, mas admito que algumas coisas me deixaram decepcionado. O preço dos livros, por exemplo. Há alguns títulos bem em conta, mas a grande maioria está com um precinho lá nas alturas... Nos dias de comércio on line, sai bem mais em conta fazer um pedido via monitor do que comprar diretamente na livraria. O livro chega em dois dias e custa quase a metade do preço do que é vendido na biqueira de casa.
Para uma bienal do livro, que tem como principal objetivo o incentivo à leitura, preço é fundamental.

Senti falta também das atividades lúdicas na praça. Vi algumas no interior da Biblioteca Pública, mas a praça é o lugar de todas as brincadeiras e diversões. Atividades assim, em lugar fechado, desestimulam. Lembro que elas eram muito bem exploradas pelo Sesc durante a Feira de Livros Infantis. Sessões de “contação” de histórias, oficinas de teatro ou mesmo apresentações de pequenas esquetes prendem a atenção da criançada e fazem fluir as fantasias que estimulam o desejo de ler e aprender.

Mais falta ainda senti da produção local. Vi títulos espalhados nas bancas, mas não reparei num trato diferenciado para a divulgação da “prata da casa”.
Claro que essa é a primeira bienal. A experiência de agora servirá para as próximas edições. Muito há que ser corrigido e muito mais deve ser mantido e melhorado. Porém, a semente foi plantada e está germinando bem rápido.

De tudo que vi em poucas horas na praça, o que mais me empolgou foi a reação das pessoas. O que descrevi no terceiro parágrafo deste texto não relata a realidade. Havia satisfação no rosto de todos. Havia sorriso de alegria com a beleza do local, com a quantidade da boa informação, com a boa música e com o prazer de ver a praça fervilhando de cultura.

No fim de semana devo voltar à Bienal. Dessa vez quero levar meus três filhos. A mais velha, Ana Paula, há muito tempo aprecia uma boa leitura. Lembro que me endividava todo para comprar livros para ela na feira do Sesc quando ela ainda era uma menininha. O do meio, o Lucas, esse é meio arredio com a leitura. Mas tenho feito de tudo para que ele se interesse. Quanto à mais nova, Juliana, creio que ela vai ser uma leitora contumaz. Aposto neles, pois sei o quanto a leitura é prazerosa e o quanto o conhecimento nos faz seres humanos melhores. Quero reservar um bom dinheiro para comprar livros. Para mim e para eles. Não será um gasto nem um desperdício - será um investimento, um dinheiro usado para produzir em meus filhos o mesmo que os livros produziram em mim.

Quanto a você, caro leitor, espero que visite também a Bienal da Floresta, do Livro e da Leitura. Certamente terá a mesma boa sensação que eu tive. Se isso acontecer, garanto que a bienal já atingiu o seu objetivo.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

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Urgência e emergência

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Um mês sem postar


No último dia 23 o blog fez dois anos. Desde então foram 314 postagens tratando dos assuntos mais diversos. A maioria, na verdade, tem um cunho humorístico. São fotos e textos que ajudam a descontrair ou que retratam um aspecto engraçado do cotidiano das pessoas. Grande parte destes é retirada de outros blogs ou sites. O que vejo de bom copio e publico aqui, mas sempre informando a fonte.

Há no blog também, textos em que procuro tratar de assuntos sérios, de questões de relevância política e social. Infelizmente, por falta de tempo e devido ao acúmulo de afazeres diários, esses têm sido cada vez mais raros.

De um mês para cá as atribulações diárias ficaram mais intensas, ao passo que o interesse pelo blog foi caindo cada vez mais. Nesse período muita coisa aconteceu que me levaram ainda mais a me afastar das postagens. Uma delas foi um acidente de moto que sofri. Quebrei o braço esquerdo e meus movimentos ficaram bem limitados. Escrever se tornou um ato muito doloroso.

Acontece, porém, que faço o acompanhamento, vez por outra, dos acessos do blog através do Analytics, uma ferramenta muito útil oferecida pelo Google. Venho percebendo que, apesar da ausência de postagem, há uma média de visita diária de 20 a 30 pessoas. Não é muito. Há blogs por aí com frequência de visita diversas vezes superior a isso. Mas não posso ignorar que, no mínimo, 20 pessoas “me vistam” todo dia. É pouco, mas são pessoas que gostam das coisas que faço, dos textos que escrevo, do meu “humor tosco”.

Na primeira postagem deste blog, em 23 de maio de 2007, eu dizia que o blog não tinha grandes pretensões, que era apenas para o “meu deleite e dos amigos que gostarem das besteiras que falo ou escrevo”. Muito bem, nada mudou desde então. Continua assim. Mas é bem verdade que esse é um espaço que não posso mais dispensar e, se comecei, devo continuar.

O que mudou é que ganhei nova motivação para manter o blog e ela veio justamente dos acessos diários. Garanto que muita das pessoas que visitam o blog todo dia se quer me conhecem, mas está lá sempre querendo saber o que tem de novo. Gente, vocês não sabem o quanto isso faz bem.

Bom, encurtando a história, quero dizer que vou procurar me dedicar mais ao blog. E não quero fazer isso apenas publicando coisas que pego de outros blogs ou sites. Quero produzir um conteúdo mais inédito com textos de opinião ou mesmo rápidos comentários sobre temas diversos.

Já que estou prometendo recomeçar com novo gás, quero também que me cobrem esse compromisso, quero que me critiquem quando eu vacilar ou que elogiem quando fizer algo legal. Assim, garanto, não me sentirei novamente desmotivado.

Um grande abraço a todos

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