quarta-feira, 30 de julho de 2008

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Xi! Foi sem querer.


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Convenção de ciclistas


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Uns quilinhos a
mais na balança


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terça-feira, 29 de julho de 2008

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Dia da caça




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segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Saudades de minhas
putas alegres



Moro sozinho há alguns meses e, graças a isso, tenho cultivado prazerosos hábitos solitários, mas não são aqueles condenados pela Santa Igreja. São outros que só se percebe o quanto nos faz bem quando estamos sozinhos, como o hábito de ler, de escrever, de ouvir música ou mesmo cozinhar. Este último há muito não praticava e já nem sabia mais como fritar “um ovos”.

Outros se mostram mais e mais prazerosos a cada vez que se praticam. A leitura é um deles. Li García Marquez esses dias e suas “Memórias de Minhas Putas Tristes”, que retrata o vigor de um amor adolescente aos 90 anos. Fantástico e emocionante como só ele o é, me fez ansiar amar daquele jeito, mesmo que aos sessenta ou setenta, embora deseje muito me tornar um nonagenário tão apaixonante quanto seu personagem ou um centenário tão jovial quanto a recém-falecida Dercy Gonçalves.

Gosto dos escritores latinos, como Vargas Llosa e o próprio García Marquez, pois expurgam dos seus textos a hipocrisia literária e não se furtam em grafar um “puta” sem tornar seus escritos chulos ou apelativos.

O que me inspirou a escrever esse texto não foi a história de amor do velho jornalista pela adolescente Delgadina, mas o próprio título do livro: “Memórias de Minhas Putas Tristes”. Ao terminar a leitura fiquei imaginando as minhas putas, as tantas “mulheres de vida fácil” que passaram pela minha vida. Da reflexão veio a constatação: as minhas putas eram alegres, muito alegres, e o pior - ou o melhor: sinto saudade de minhas alegres putas.

Não nego a ninguém que tive uma juventude em que visitava com relativa freqüência ambientes nada politicamente corretos. Deixando a hipocrisia de lado, andei muito nos puteiros da cidade.

Meus amigos se divertem quando conto como perdi minha virgindade aos quatorze anos em um puteiro. Acho que vale a pena retratar aqui para mostrar o quão alegre eram minhas putas.

Aos pudicos de plantão, peço que abandonem aqui a leitura. Não porque vá retratar pormenores de alcova de submundo, mas porque verão confissões de um homem de meia idade, pai de três filhos que não se furta em confessar que conheceu com relativa intimidade o lado negro da sociedade que a cidade rejeita.
O nome dela era Fátima. Não tinha mais do que dezessete anos, e eu, com falei acima, apenas catorze, quinze talvez, não lembro bem. Fui levado ao afamado Papoco pelos amigos de trabalho. Comecei minha vida profissional muito cedo, mas não no oficio atual. Trabalha em uma loja de eletrodomésticos e os amigos insistiram que eu deveria me “tornar homem” de qualquer jeito. Me levaram ao “baixo meretrício” e falaram da minha condição de virgem ao dono de uns dos donos de botequins do lugar. Aos berros ele a chamou: Fátima! Ei, Fátima, vem cá! Prontamente chegou aquela menina serelepe, saltitando como e estivesse pulando a macaca com as amiguinhas da rua. Bom, o que veio a seguir, prefiro deixar para contar em outra oportunidade.

Fátima era alegre e jovial como todas as meninas aos dezessete. Não sei se era feliz ou se sua alegria permaneceu durante a vida que escolheu, mas o que ela irradiava me fazia feliz, pelo menos naquelas visitas que lhe fazia. Me tornei freqüentador assíduo do puteiro e de tantos outros da cidade.

As putas que conheci no Papoco, no Tabira, nos bordéis do bairro 15, no Espanta Cão ou em outros que me fogem à memória agora eram mulheres diferentes das prostitutas ou das modernas garotas de programa. Eram putas mesmo, por opção, paixão ou situação. Não se envergonhavam disso e lhes faltava alegria no rosto sofrido, mesmo que a tristeza da vida longe dos puteiros vez por outra lhes apertasse o peito. Gargalhavam sem se envergonhar de mostrar os dentes, ou a ausência deles. O riso era autêntico e funcionava como um incentivo ao cliente a pagar mais uma rodada de cerveja ou de aguardente.

Aliás, é bom que se diga que foi nos puteiros que descobri os prazeres de dois hábitos que há algum tempo abandonei - o de fumar e o de apreciar uma boa cachaça. O fumo não era um hábito que gostava de cultivar, mas a cachaça, essa sim, abandonei a contragosto, pois me tornei hipertenso e, nesse caso, optei por continuar por aqui.

Voltando às putas, não posso deixar de citar o quanto o ambiente freqüentado por elas era animado. Música alta, boleros na maioria dos casos, penumbra e o peculiar desapego ao dinheiro que surge nos homens quando estão diante do sexo oposto e buscando o sexo que o oposto lhe pode dar.

A verdade que é que na minha juventude puta era puta e puta que se prezava era alegre. O voluptuoso hábito de conviver com putas já não tenho há muito tempo. Sobraram as boas lembranças do tempo em que putas, alegres ou tristes, só se encontravam no puteiro. Tempos bons, ah, isso era.


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sexta-feira, 25 de julho de 2008

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Extra, extra, extra!





Laura Okamura, diretora do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), divulgou há pouco uma foto acima onde aparece a ex-meliante Borroza Jack e agora reeducanda Marcela Barrozo. A foto tem por objetivo tranqüilizar a família que andava apreensiva e envergonhada com tal situação (vide comentários do post “Metralhas” um pouco abaixo) e mostrar a eficácia do sistema prisional acreano. Em poucos dias de internato, pode se notar o quanto a mudança foi impressionante. Isso graças ao tratamento no corretivo, onde ela ficou impedida de assistir os DVDs da banda Calypso e seguiu à risca as dicas de Ana Hickman. Ela também fez intensa leitura das revistas Claudia, Vogue, Elle e outras.

Os especialistas em segurança, acreditam que o problema da jovem foi ocasionado por horas a fio assistindo os programas da Xuxa, onde ela copiava a fio os modelitos apresentados pela apresentadora.

Marcela está sendo acompanhada pelo competente advogado e colunista social Moisés Alencastro, que pleiteia a liberdade condicional de sua cliente, mediante a assinatura de um contrato de exclusividade com alguma agência de modelos.

Quanto aos outros dois meliantes, Destilado de Lima e Araújo Tampa Azul, acredita-se que o caso deles é irrecuperável. O primeiro por causa das más companhias que influenciaram sua vida, como os já conhecidos mal-vestidos Stélio Castro, Elson Dantas, Marcos Vicentti e Leonildo Rosas. Já o segundo, o problema foi não ter ouvido os conselhos de sua mãe. Espera-se, porém, que após uns dez anos de serviços forçados ambos possam assemelhar-se com os colegas de Hickman, Brito Junior e Edu Guedes, ou, pelo menos, que comam alguém assim tipo a Eliana.


(Foto furtada do blog Ana Prozac)

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Homens

Como se comportam
na casa da namorada

Primeiro mês
Não senta, não toma café, tudo está bom e sempre diz por favor e obrigado.

Segundo mês
Senta (pouco a vontade), toma café, mas não come bolo, faz carinho no cachorro, tudo está ótimo.

Terceiro mês
Almoça na casa da namorada, toma uísque como o sogro, abre a geladeira e repara nas coxas da cunhada.

Quarto mês
Põe o pé na mesa da sala, vai ao banheiro (de porta fechada), já arrota na frente da namorada e dá palpites.

Quinto mês
Entra sem ser convidado, se serve sozinho na hora das refeições, limpa a boca na toalha da mesa e transa no sofá da sala.

Sexto mês
Almoça e janta, pede o carro emprestado do sogro, peida no sofá sem nenhum constrangimento, mostra o dente cariado para a sogra.

Sétimo mês
Dorme com a namorada nos finais de semana. Na hora do jantar levanta e ajeita a cueca na bunda com o dedo e continua a comer

Oitavo mês
Reclama da sogra, mija com a porta do banheiro aberta, passa a mão na bunda da cunhada.

Nono mês
Caga e não dá descarga. Transa na cama da sogra e chuta o cachorro

Décimo mês
Passa mais tempo na casa da sogra do que na sua. Trata a namorada como empregada e pede dinheiro emprestado ao sogro.

Décimo primeiro mês
Grita com todo mundo na casa, xinga a sogra, espanca o cunhado mais novo e come a cunhada.

Décimo segundo mês
Acaba o namoro, pois não suporta essa família sem educação.