segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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Valha-me Deus!

Ele vai rachar o quengo do Papa
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domingo, 28 de setembro de 2008

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Paternidade explícita



Conheci Alice há pouco mais de duas semanas. Já a tinha visto antes, mas nunca tinha lhe demonstrado nenhuma animosidade, nem ela a mim. De repente ela estava há poucos metros e pude olhar o seu belo rostinho. Percebi seu olhar brilhante, parecendo duas jabuticabas maduras e ela me olhou fixamente abrindo um sorriso cativante que fez apaixonar-me imediatamente. Aproximei-me e ela, sem nenhum constrangimento me estendeu os braços quase saltitando. Quando a segurei, suas mãos imediatamente me acariciaram a barba e os meus óculos quase foram tirados da cara com um gesto brusco. Mais do que isso, elas amassou o meu nariz e os seus dedinhos miúdos forçaram a entrada de minha boca como se nela estivessem escondidas todas as peraltices do mundo.

Esse momento me fizeram lembrar de Ana Paula, Lucas e Juliana, meus filhos. Paulinha, a mais velha, deve completar 23 anos em novembro; Lucas fez 12 em junho e já um rapazinho também. A mais nova, Juliana, fez 7 em setembro e é a única em que ainda posso apreciar brincadeiras e carinhos infantis. Mas Alice tirou do fundo de minha memória as sensações que fazem de um pai o ser mais feliz do mundo. Aquelas que só se sente quando um filho pequenino lhe puxa o cabelo ou mete o dedo no seu ouvido tentando perceber o que tem ali dentro. Paulinha gostava muito de botar a mão inteira na mina boca. Lucas gostava das brincadeiras de briga e Juli, ah, a Juliana, essa até hoje ainda gosta de me surpreender com cosquinhas no sovaco.

Alice tem dez meses, tem a pele clara e os cabelos loirinhos em cachinhos. Lembram os de Paulinha os da Juli. Por mais de uma hora brinquei com ela, fazendo caretinhas e rindo de suas estripulias. Nesse período ela nem deu confiança para o seu pai, Ronaldo, que no ofício de diagramador dava os últimos retoques nas páginas do jornal da edição de domingo. Sua mãe, Thiely, pesquisava alguma coisa na internet e seu irmão Vinícius Gabriel, saltava de cadeira em cadeira numa brincadeira frenética.

Já há algum tempo tinha decidido que não seria pai novamente. Três filhos me bastavam e que era a hora de vê-los crescer e esperar os netos. Mas Alice me fez ter vontade novamente de experimentar a paternidade.

Outro fato recente reforçou essa idéia. Acompanhei a ansiedade de um sobrinho meu que seria pai pela primeira vez. Sua filha se chamaria Sarinha, como já relatei aqui em outra oportunidade. Sarinha nasceu, mas teve poucos dias de vida. Acompanhei o sofrimento de seu pai e sua mãe na expectativa de que ela sobrevivesse à uma complicada cirurgia feita para corrigir uma má-formação descoberta somente após o parto. Infelizmente ela não resistiu às seqüelas e faleceu na terça-feira ultima.

A história de Sarinha marcou muito minha vida. Ela fortaleceu o instinto paterno existente em mim e reforçou ainda mais o desejo de ser pai novamente surgido a partir do contato com Alice.

Há mais tempo havia observado dois pais temporões e a felicidade que demonstraram ao ser pai quando, para muitos, já poderiam ser considerados senhores da terceira idade.

O primeiro é o antropólogo Terri Vale de Aquino. Quase todos os dias ele desfila aqui, em frente ao Página 20, na rua Marechal Deodoro, carregando nos ombros o seu rebento Nixiwaka, um menininho lindo e sorridente, simpático até o último fio de cabelo.

O segundo é ex-arbitro e técnico de futebol Ribamar Pinheiro de Almeida. Há menos de um ano ele se tornou pai novamente e hoje festeja com os filhos mais velhos o belo Murilo, o xodó de Marcela Barrozo, uma das filhas mais velhas de Ribamar.

São dois casos esplendidos de homens que deram novo sentido à vida com a paternidade. A emoção de ser pai é algo inconfundível. Cuidar, dar carinho e receber o carinho da prole fazem-nos perceber a grandeza da obra de Deus e dão ao homem a esperança de permanecer vivo, mesmo que seu corpo já se tenha ido. Esse também é o meu desejo.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

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Engenheiros do Hawaii
Piano Bar



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Engenheiros do Hawaii
Refrão de Bolero



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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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Forró no Brucutu



A sexta-feira passada, dia 19, foi noite de forró no Brucutu lanches. Um sanfoneiro arretado tocou o melhor do gênero e alegrou os presentes.

Nesta sexta o ritmo será outro. O melhor da MPB será executado a base de voz e violão. Mas na sexta, seguinte haverá forró novamente.

Para quem não sabe onde é, o Brucutu Lanches está localizado na rua Nossa Senhora da Conceição, em frente à igreja, no Calçadão da Gameleira.

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

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Isso é o que eu chamo
de uma "tora"



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domingo, 21 de setembro de 2008

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Sara Vitória, o milagre da vida
e a minha eterna gratidão


Gratidão não é um bem. Não é algo que se planta ou que se colhe na hortinha do fundo do quintal. Não se encontra na feira ou no supermercado. Também não está na farmácia ou é um produto que se pede no catálogo da Avon ou que se recebe via Sedex depois da encomenda feita no Mercado Livre.

Gratidão vem de dentro como reconhecimento por um grande bem que alguém lhe fez, muitas vezes até sem lhe conhecer. O grato nutre para sempre o respeito e a admiração e agradece para sempre aquele ou aquela que se tornou seu benfeitor. A gratidão, porém, só vinga no peito dos humildes, dos que têm a capacidade de reconhecer o quanto alguém lhe foi solidário, solícito, respeitoso ou generoso.

Tenho gratidão por muita gente. Desde minha infância encontro pessoas boas a quem devo minha eterna gratidão. Muito do que sou ou do que tenho devo a elas e sei que nada que eu venha a fazer poderá pagar por isso, pois essa é outra característica da gratidão: dinheiro nenhum paga uma boa ação.

A gratidão é maior quando o bem feito não incide diretamente em nós, mas em um ente querido, alguém que muito amamos e que não queremos perder nunca. Nesse caso, nossa própria vida não seria o suficiente para pagar por esse bem.

Os três parágrafos acima reflete uma tentativa inútil de dizer a vocês leitores o quanto eu e minha família somos gratos há algumas pessoas, em especial ao subsecretário de Saúde, Sérgio Roberto e à médica Fernanda Maia. Devemos a eles a vida da pequena Sarinha, minha sobrinha-neta que nasceu às 14 horas do domingo passado.

Quem leu a minha última crônica, publicada no mesmo dia, deve lembrar que citei Sarinha e, embora tenha falado pouco dela, deixei claro o quanto ela era esperada.

Sarinha, agora registrada como Sara Vitória, veio ao mundo com uma má-formação. Ela tinha uma hérnia diafragmática que não foi diagnosticada durante o pré-natal.

Traduzindo em miúdos, os intestinos de Sarinha tomaram o lugar de um de seus pulmões fazendo-o atrofiar, empurraram o coração para o lado direito e impediram o diafragma, que é o músculo responsável pela respiração, de funcionar adequadamente. Faltou ar nos primeiros momentos de vida de Sarinha, mas uma prestigiosa médica a atendeu de pronto e lhe instalou em uma UTI neonatal. Foi essa mesma profissional que diagnosticou a hérnia ainda na tarde do primeiro dia de sua vida.

Durante quatro dias a morte soprava as narinas de Sarinha. Os médicos lhe davam poucas chances de vida. Quando ela entrou na sala de cirurgia na manhã de quinta-feira, acreditava-se que não sairia dali viva. Descobrimos que ela viveria para ser amada por seus pais, João e Andréia quando a médica Fernanda Maia e sua amiga, a cardiologista Melissa apareceram à porta do centro cirúrgico da Fundhacre com os polegares voltados para cima indicando o sucesso do milagroso ato que acabaram de cometer.

Sarinha vive e vai viver muito ainda!
Devo falar agora de Sérgio e Fernanda e como eles entraram e nossa vida. Sérgio eu conheço há muito tempo. Atuamos juntos na militância política e há muito fomos colega de redação, aqui no Página 20. Sérgio foi colega de faculdade de minha irmã, Conceição Cabral, que é avó de Sarinha. Os dois também trabalharam juntos por muito tempo na Secretaria de Educação. Conceição e Sérgio Roberto cultivam uma amizade longa que se fortaleceu ainda mais a partir de agora.

Fernanda conheci na quarta-feira, à tarde. Já tinha ouvido falar dela. Alguém disse na tarde de domingo que não deveríamos nos preocupar, que tudo daria certo, pois uma “tal médica” estaria chegando de viagem e faria a cirurgia de Sarinha. Era ela.
Fernanda é alta e bela. Tem uma voz suave e um rosto marcante. Quem a olha percebe de longe um certo brilho que envolve toda sua fisionomia. Mas ela surpreende quando fala. Não se esforça para argumentar, pois tudo que pronuncia passa segurança e convence a todos por sua capacidade intelectual e pela certeza de que é uma profissional mais que preparada para a missão que escolheu seguir na vida.

Fernanda se dispôs a operar Sarinha e suas mãos foram as responsáveis por trazê-la de volta à vida, como se ela fosse a parteira ou o obstetra que tantos partos faz.

Sérgio Roberto e Fernanda são os protagonistas principais de uma história que está tendo final feliz. Ele pelo apoio, pela prestigiosa ajuda e solidariedade; ela pelo milagre de saber salvar vidas. A ambos devemos muito mais do que a vida de Sarinha. A eles teremos eternamente uma profunda gratidão.

Que Deus os abençoe!


PS.: Os riscos à vida de Sarinha ainda não cessaram. Ela luta contra a hipertensão pulmonar, que é uma das seqüelas de sua má formação. Seu restabelecimento é gradual e cada hora é uma nova vitória. Há que agradecer aqui também a equipe médica que a acompanha no Hospital Infantil e também seria injusto não elogiar e agradecer os médicos que acompanharam Fernanda e Melissa na cirurgia de quinta-feira. São todos homens e mulheres maravilhosos, a quem eu e minha família seremos eternamente gratos.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

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Ai Se Sêsse

Cordel Do Fogo Encantado
Zé Da Luz




Se um dia nois se gostasse

Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

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Vi lá no Jacaré Banguela e resolvi copiar
e postar aqui também


O DESABAFO DE UMA
MULHER MADURA


Quando menina esperava um dia ter um namorado.

Seria bom se fosse alegre e amigo.

Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos, ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim. Então percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse.

Na faculdade saía com um cara apaixonado, mas era emocional demais. Tudo era terrível, era o rei dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Descobri então, que precisava de um rapaz estável.

Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida, mas era muito chato. Queria sempre as mesmas coisas, dormir no mesmo lado da cama, feira no sábado e cinema no domingo. Era totalmente previsível e nunca nada o excitava. A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.

Aos 30, encontrei um tudo de bom, brilhante, bonito, falante e excitante, mas não consegui acompanhá-lo. Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum.

Fazia coisas impetuosas, paquerava com qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quanto feliz. No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.

Decidi buscar um homem, com alguma ambição para com ele construir uma vida segura.

Procurei bastante, incansavelmente. Quando cheguei aos 35, encontrei um homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão. Apartamento próprio, casa na praia, carro importado, solteiro e sem rolos.

Pensei logo em casar com ele, mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira.

Hoje, depois de tudo isso, aos 40 anos, gosto de homens com p*nto duro…

e só!

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domingo, 14 de setembro de 2008

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Veda Rosa

Se você é machão, brabo todo, mas não quer participar a Parada Gay por que teme não se garantir, seus problemas acabaram: VEDA ROSCA é a solução.
Mas lembre, esse produto não é garantido em caso da ingestão exagerada de produtos alcóolicos. Em alguns casos, o álcool funciona como "solta rosca".
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

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Sobre a Vírgula

Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não,espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Colaboração de Andréa Zílio
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Acho justo!


"CADA UM PAGA O SEU CADA
UM PAGA O SEU..."
- gritava o cara do corcel!


Colaboração de Rodrigo Torres
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É A PURA VERDADE!


Um homem está na cozinha, fritando um ovo, quando a esposa chega e começa a gritar:

- JOGA MAIS ÓLEO!!! JOGA MAIS ÓÓÓÓÓÓÓÓLEOOOOO!!! VAI GRUDAR NO FUUUUUUUNDO... CUIDADO!!! VIRA, VIRA, ANDA VIRA... RÁPIDO!!! VAI CUIDADO! CUIDADO!!! VAI ESPIRRAR...!!!!!!!! PARECE QUE VOCÊ É LOUCO. VAI ENTORNAR... AI, MEU DEUS! O SAAAAAAAALLLLL!!!!! NÃO ESQUECE O SAAAAAAAAAALLLLLLLL!!!

O homem, irritado com os berros, pergunta:

- Porque é que você está fazendo isto?!? Você acha que eu não sei fritar um ovo?

E a esposa, bem calma, responde:

- Isto é só para você ter uma idéia do que você faz comigo quando eu dirijo!

Colaboração de Alexandre Viana

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

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Incondicional - Segunda Edição



O conceituado e premiadíssimo fotógrafo Marcos Vicentti e o produtor de arte Moisés Alencastro estão preparando a segunda edição do Calendário Incondicional, produzido em 2007 para marcar as comemorações da Semana da Diversidade.

Nele e na exposição que levava o mesmo nome, apareciam belos e esculturais corpos de homens e mulheres nus ou em trajes sumários. A produção desse novo material era segredo até que essa foto acima vazou na internet.


Comenta-se, porém, que o vazamento foi intencional e não passaria de uma estratégia promocional para o novo material que deve ser publicado em breve. A dúvida que aflige a todos agora é quem seria o modelo. Regiclay Saady, que também e fotógrafo e gogo-boy nas horas vagas, já foi descartado, pois sabe-se que ele faz depilação. Quem tiver alguma suspeita de quem seria esse “belo dorso” que deixe um comentário.


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terça-feira, 9 de setembro de 2008

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Vegetais obscenos




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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

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Segunda no Brucutu


A partir do da próxima segunda-feira, dia 15, o Lanche Brucutu será mais um local de lazer e cultura. Haverá apresentações de forró pé-de- serra, atividades de teatro, dança e outras manifestações artísticas.

O Brucutu Lanches está localizado no Calçadão da Gameleira, em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição.

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domingo, 7 de setembro de 2008

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Você é a favor ou contra

o uso de algemas?


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